quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

FORMATURA DA FILOSOFIA 2010

                O último dia 02 de dezembro de 2010 foi de grande júbilo para os 06 alunos concluintes do Curso de Filosofia do Instituto de Filosofia Santo Tomás de Aquino (INFISTA). São eles: Armando Rodolfo Valencise (Paróquia São Benedito – Jaú), Daniel Antonio do Carmo (Paróquia Santo Antônio – Ibaté), Douglas Henrique da Silva (Paróquia São Sebastião – Matão), Robson Luiz Caramano de Camargo (Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora – Jaú), Sidney Rodrigues (Comunidade Alpha e Ômega) e Silvio Fernando Miranda (Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio – Jaú).
          
            A Santa Missa deu-se às 19h, no Santuário de Adoração São Pio X. Logo no início, Dom Paulo Sérgio saudou a todos os padres, diáconos, religiosos e seminaristas, bem como acolheu a todos os presentes, sobretudo os provenientes das cidades e paróquias de origem ou de pastoral dos formandos. Fez especial menção aos professores e à direção do INFISTA. Disse ser aquele o momento de elevar-se um grande “Te Deum”, em ação de graças pela conclusão do Curso.
         
            Na homilia, em trocadilho com o Evangelho do dia, Dom Paulo disse que “nem todo aquele que conclui um curso de Filosofia entrará no Reino dos Céus”, enfatizando que a Filosofia só tem sentido se levar ao Transcendente. Dirigindo-se aos formandos – os quais passam aos estudos de Teologia, deixando a Teodiceia – ressaltou que a Palavra de Deus é a síntese teológica por excelência. Falou também sobre a importância da família e agradeceu aos professores, padres formadores e a todos os que, de alguma forma, fizeram ou fazem parte da formação e da vida dos formandos.
           
          Ao final da Celebração, o seminarista Robson agradeceu e homenageou as pessoas que, em bom número, trabalharam na preparação da festa. Pe. José Carlos, Reitor do Seminário e do Santuário de Adoração, também fez seus agradecimentos, seguido pela bênção final.
           
            Continuando as comemorações, todos se dirigiram ao Teatro La Salle, onde ocorreu a solene sessão de outorga de grau e entrega de certificados. Leu-se um breve histórico do INFISTA, compôs-se a mesa, entraram, um a um, os formandos com suas madrinhas e executaram-se o hino Nacional e o hino de São Carlos. A Diretora do INFISTA, Prof.ª Ms. Diana Cury, declarou aberta a sessão. O aluno Silvio conduziu o juramento e, em seguida, a Diretora outorgou, a cada um, o grau de licenciado em Filosofia, a ser validado oportunamente. Tomou a palavra, consecutivamente, o paraninfo, Prof.º Ms. Rafael de Sousa, seguido pelo aluno Daniel, orador da turma. Foram entregues presentes aos padres, professores e familiares. Encerrada a sessão solene – com as colocações de Dom Paulo e da Prof.ª Ms. Diana Cury – todos puderam regozijar-se, ainda mais, nas dependências do Colégio La Salle, com um magnífico jantar.

Sem. Paulo César Travaglini

sábado, 16 de outubro de 2010

(Resenha) A Era das Revoluções - Capítulo 2: A Revolução Industrial

Os alunos do 2º ano de Filosofia, estão participando do seminário sobre A era das Revoluções de Eric Hobesbawm, serão publicados as resenhas. Vale apena acompanhar.
Prof. Ms Ulisses Abruzio

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Na Idade Média as heresias e principais Concílios

Por Ricardo Alexandre Pinto

Através deste trabalho monográfico, tentarei expor fatores que muito influenciaram o período histórico denominado Idade Média.
Vários acontecimentos ocorreram para que essa época fosse conhecida nos dias de hoje. A renovação imperial se deu através do Imperador Pepino, o Breve através da doação à Igreja de toda Itália central, sendo estabelecido, assim, o patrimônio de São Pedro. Quando se fala em Idade Média, lembra-se imediatamente a pobreza em que viviam as pessoas.
Nesse meio, aparecem homens de boa vontade para tentarem amenizar tal realidade. Desde a figura episcopal como “pai dos pobres” culminando com o resgate das obras de misericórdia, que devem ser encaradas como desfio da época, até a tradição e novidades em São Domingos e São Francisco.
O aparecimento do monaquismo foi um grande acontecimento, é graças aos monges que podemos ler e estudar os grandes clássicos, “temos cultura”. Vários movimentos se destacam em defesa a fé e zelo elas almas, tais como: a Inquisição e as cruzadas.
Surgem vários movimentos contrários ao da doutrina eclesiástica, denominado heresias. Convocam-se alguns concílios com o propósito de auxiliar a disciplina eclesiástica em comunhão com o povo de Deus.


Orígenes: a relação entre filosofia e fé

Por Leo Fernando Sambini

Este trabalho mostra qual é a relação ente filosofia e fé segundo o Padre da Igreja, Orígenes. E num primeiro momento foi um trabalhado a Patrística, que é a época filosófica do qual ele se integra. Num segundo momento foi desenvolvido toda a vida de Orígenes, incluindo os seus escritos, que são importantes para se entender o seu pensamento. E também mostrando as dificuldades ao qual ele teve que enfrentar em sua caminhada, mas também apresentava, devido a sua brilhante inteligência e seu exemplo de vida. E num terceiro momento, ocorre a exposição de todo o seu pensamento, mostrando todos os seus conceitos sobre Deus e sobre a criação, do qual Orígenes vai defender utilizando como um instrumento a filosofia.
E por fim, é apresentado a resposta para a questão de todo o trabalho. Segundo Orígenes, é possível a relação entre filosofia e fé?

A liberdade no interior da escravidão: a liberdade da consciência a partir da dialética hegeliana do senhor escravo, na obra Fenomenologia do Espírito

                Por Paulo Eduardo Roda

A dialética do Senhor e do Escravo de Hegel representa, segundo uma metáfora, uma racionalidade dialética que faz o Universo funcionar como um grande pensamento movendo-se pela tríade: tese, antítese e síntese. Tudo na filosofia, inclusive no sistema hegeliano, bem como na história, move-se a partir dessa tríade. A dialética é a história do espírito, é a contradição do pensamento que parte de uma afirmação à negação, sem que o negado seja excluído, pois o mesmo permanece dentro da totalidade. Assim, a dialética é o motor da racionalidade, é o devir da razão. O grande questionamento deste presente trabalho se encontra a partir da reflexão dessa dialética que, representada pela parábola do Senhor e do Escravo, procurará demonstrar o engodo ocorrido no processo formativo da consciência e conseqüentemente, a liberdade. A metáfora mostrará que, a partir da tríade já mencionada, para que haja a verdadeira reflexão, são necessários os momentos do medo e do trabalho, ou do serviço em geral, que exigem a disciplina e a obediência.
                Todo o sistema hegeliano, ao se mover dialeticamente, descreve o movimento do Absoluto que atinge seu ápice a partir da superação da dicotomia entre o subjetivo e o objetivo. Porém, para que isso aconteça, é necessário o devir. No primeiro momento, o Absoluto ainda é Idéia (tese) e se divide em ser, essência e conceito; e, por ser em-si, tem a realidade, mas ainda não tem a existência. No segundo momento, ocorre a manifestação do Absoluto, ou seja, a sua exteriorização. Agora a Idéia está fora-de-si, é Natureza (antítese) que se divide em mecânica, física e orgânica. Esta é a idéia manifestada para ter existência. E, por fim, no terceiro momento, ocorre o retorno do Absoluto que passa, agora, a ser-para-si. Esse é o momento do Espírito (síntese), dividido em objetivo, subjetivo e absoluto. Agora, tem-se a Natureza junto com a Realidade, ou seja, a Idéia. Conclui-se, assim, o sistema hegeliano, cujo Absoluto passa a ser conhecido, goza de si mesmo e adquire a verdadeira liberdade.
                Contudo, quando se fala dialeticamente de consciência, fala-se de espírito, de absoluto, de indivíduo, de nação. Na dialética do Senhor e do Escravo estão incluídos três significados: o primeiro é filosófico, cuja consciência experimenta-se a si mesma através das sucessivas formas de saber que serão assumidas e julgadas pela Ciência e para Filosofia; o segundo é cultural, em que o homem ocidental moderno fará de sua vida uma tarefa de decifração do enigma de uma história que se desenvolve na luta por um sentido, por uma liberdade; e por fim, o terceiro, que é histórico, ou seja, a junção da filosofia com a cultura, em que o indivíduo possui a necessidade de percorrer a história da formação do seu mundo de cultura como caminho que permitirá o seu formar-se para a Ciência. Todos esses significados se entrecruzarão na dialética do Senhor e do Escravo.

Por que filosofar? O pensamento filosófico na perspectiva socrática

Por Marcos Eduardo Coró
Este trabalho é uma breve reflexão sobre a necessidade do homem de hoje ser filósofo. Sendo assim temos a seguinte questão: Por que filosofar? Para responder a esta questão recorri a um dos filósofos que está na origem da filosofia: Sócrates. Utilizei de seu pensamento e especialmente da frase que muito o inspirou: “Conhece-te a ti mesmo”. Esta frase ele viu inscrita no Dintel de Delfos e o acompanhou por toda a vida. Este trabalho se divide em três partes: a primeira parte procura mostrar quem foi Sócrates, onde e quando ele viveu, côo também a sua influência sobre a sociedade da época; a segunda parte traz uma relação entre “mito da caverna”, de Platão, e o “conhece-te a ti mesmo”, de Sócrates; já na terceira parte lança o olhar para os dias de hoje e prega a necessidade do autoconhecimento. O ser humano deve deixar as cavernas nas quais  está preso e caminhar para a luz do conhecimento.

A compreensão do Humano a partir de sua fisiologia na perspectiva de Nietzsche

 Por Marcelo Francelin
 
A Alemanha do século XIX vivia momentos significativos e conflitantes em vista de
alcançar a unificação e a modernização, além de possuir vários pensadores que se destacavam
na área filosófica. É neste contexto que nasce Friedrich Wilhelm Nietzsche, no ano de 1844, o
qual dedica grande parte de sua juventude aos estudos de filologia. Ao deixar o serviço
militar, torna-se professor na Universidade da Basileia, na Suíça. Neste período conhece o
músico Richard Wagner, que se tornaria seu amigo. Depois de escrever várias obras, encerra
com Ecce Homo, em 1888, sua lista bibliográfica, como um relato sobre seus escritos, e
resumo de seus pensamentos. Nela, Nietzsche conta sua vida, seus anseios e projetos na forma
de um desabafo, pois, nesse período, está à beira de um colapso físico e mental.
A partir da obra de Schopenhauer, O Mundo como Vontade e como Representação, a
filosofia nietzscheana desenvolve-se e toma grandes proporções ao romper com os
pensamentos dos séculos antecedentes. A denominada Filosofia do martelo, também,
posiciona-se, como uma das balizas para que nasça a filosofia contemporânea. Declara o fim,
a ausência ou a desobrigação de qualquer fundamento. Considerada como irracionalista, a
filosofia nietzscheana propõe uma tresvaloração de todos os valores, em que cada indivíduo
deve propor sua própria moral, sem depender de nenhuma lei suprema, seja esta
governamental ou divina.
Como fim do niilismo, que é a busca pelo nada, o décadent deixa esta posição cômoda
e reconhece: que é humano dotado de vontade de potência e possui a fisiologia como sua
única verdade. Portanto, não há necessidade de ocupar-se com coisas frívolas, que não se tem
como prová-las ou experimentá-las. A vida humana resume-se no eterno retorno desta vida
terrena, com tudo o que nela é inerente: as alegrias, as tristezas, as vitórias e as derrotas. Nos
altos e baixos da vida fisiológica e, agora, sem nenhuma ilusão transcendental, não resta outra
coisa, para o humano, senão aceitá-la e vivê-la com destemor, com amor fati.
Somente deste modo, o homem deixa a sua condição de subumano decadente e atinge
a estatura perfeita, do novo Humano proposto por Nietzsche, que é o Übermensch. Este, por
sua vez, ainda não é conhecido por ser um protótipo, ou seja, precisa ser sempre, a ânsia de
realização de todo ser humano.

Preparem-se!

Os alunos do 2º ano de Filosofia, estão participando do seminário sobre A era das Revoluções de Eric Hobesbawm, serão publicados as resenhas. Vale apena acompanhar.
Prof. Ms Ulisses Abruzio

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

SAFIL - 3º dia

Nesta quarta-feira, dia 29, dando sequência ao conteúdo programático da SAFIL (Semana Acadêmica de Filosofia), às 8h, houve a apresentação do projeto de pesquisa dos alunos do segundo ano. Contou-se com a presença do Prof. Ms. Fabrício A. Deffacci, que ministra a disciplina TCC 1 (Trabalho de Conclusão de Curso) e, também, do debatedor, o Exmo. Sr. Pe. José Carlos Frederice, Reitor do Seminário Maior “João Paulo II”.
Antes da abertura das apresentações, o Prof. Ms. Fabrício assertou que algo realmente inédito iniciara, e inferiu: “A ‘casa’ começa, agora, a conhecer o que será trabalhado nas próximas monografias”. Assim, os nove alunos compuseram a mesa e tiveram o tempo de dez minutos para cada exposição.
Seguiu-se, na ordem de apresentação, o tema do projeto monográfico do corpo discente: Paulo César Travaglini – A Ontologia da Relação em Martin Buber; Helder Emanoel da Silva – A Questão do Suicídio no Pensamento de Albert Camus; Vanderlei Vilela Francisco – A Civilização e o Aparecimento do Mal-Estar Humano, Sigmund Freud; Charles dos Reis – A Arte em Theodoro W. Adorno; William Rufato Botura – O Novo Espírito Científico Na Perspectiva de Gaston Bachelard; Lucas Michel dos Santos – Terapia Gramatical, Ludwig Wittgeinstein; Amauri Rezende de Andrade – Niilismo em Friedrich Nietzsche; Marcos Fabrício Campos – O Papel dos Intelectuais Orgânicos no Processo de Rompimento com a Hegemonia, Antonio Gramsci; e Cristóvão Cordeiro da Silva – A Reificação e Consciência do Proletariado em Georg Lukács.
Após o término das apresentações, deu-se espaço ao debatedor, Pe. José Carlos, que comentou todos os projetos, sugerindo-lhes a necessidade de manter e elevar o nível de reflexão, na busca de perspectivas desafiadoras. Salientou, ainda, a notoriedade de todos os temas abordados, uma vez que permeiam o mundo contemporâneo.
Iniciou-se às 10h20min, logo após um pequeno intervalo, a palestra “Literatura e Construção da Identidade – Algumas considerações acerca da pós-modernidade”, com a Prof. Dra. Sheila Pelegri de Sá, que possui Doutorado em Letras pela USP (Universidade de São Paulo), Mestrado em Estudos Literários pela UNESP (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho) e Graduação em Letras, também, pela UNESP.
Tratou-se, sobretudo, de uma elucidação da obra “Ensaio sobre a Cegueira”, do polêmico escritor português, falecido recentemente, José Saramago, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura. Nesta obra, escrita em 1998, uma epidemia de cegueira apodera-se da humanidade; deste modo, Saramago busca retratar os aspectos da natureza humana, como, por exemplo, o egoísmo, a crueldade e, principalmente, a crueza das relações humanas, a partir do momento em que não há um olhar fiscalizador.
Como bem definiu a Prof. Dra. Sheila, o gênero romântico é o mais bem sucedido meio em que se consegue trabalhar o sujeito, já que permite a identidade deste, seja essa identidade do sujeito do iluminismo, do sociológico ou do pós-moderno. A arte é tão somente o processo de representação da vida por meio do real.
Animados pelas apresentações, ainda em fase inicial, do projeto de pesquisa dos alunos do segundo ano, e, entusiasmados pela palestra final, os presentes sentiram-se agraciados por tão proveitosa manhã. Assim encerrou-se o terceiro dia da SAFIL.

Carlos Henrique dos S. Fernandes (1º ano de Filosofia)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

SAFIL – Semana Acadêmica de Filosofia (27 de setembro de 2010)

Realizou-se nesta segunda-feira, dia 27 de setembro, a primeira “Semana Acadêmica de Filosofia”. O evento, que contou com a presença de nosso Bispo, Dom Paulo Sérgio Machado, teve início às 8h e contou também com a presença e participação de todos os seminaristas que, com grande empenho e esmero, prepararam as dependências do INFISTA (Instituto de Filosofia Santo Tomás de Aquino) para que o evento fosse realizado com a maior dignidade possível.
Compuseram a mesa: Profª Ms. Diana Cury, Pe. José Carlos Frederice, Prof. Ms.Diác. Ulisses Abruzio e, como citado acima, nosso Bispo, Dom Paulo Sérgio Machado. Fizeram-se também presentes a Profª Edna Aparecida Pellegrini e o Prof. Ms. Marcelo Garcia Navarro.
Após a recitação dos respectivos hinos: o Nacional e o da cidade de São Carlos, foi-nos apresentada a “Bandeira do Infista” e a Profª Ms. Diana Cury, tomando a palavra, afirmou que “... A Semana de Filosofia é a demonstração de uma gestão participativa e compartilhada, pois o INFISTA firma-se na colaboração de todos. Esta será uma semana na qual refletiremos aquilo que estudamos e isso contribuirá com o ‘currículo’ acadêmico e cultural de todos”.
Em seguida, Dom Paulo proferiu as seguintes palavras: “Ser filósofo, assume, às vezes, uma conotação negativa. Mas essa imagem, com o tempo, vem dissolvendo-se, pois o filósofo busca o saber último, não se conformando com as verdades preestabelecidas e, por ser um ‘ser pensante’, o homem, com o uso da razão, busca a compreensão acerca do mundo. O verdadeiro filósofo deve ser um “Ser pensante’, relacionante e amigo da sabedoria”.
Ao iniciar a Conferência, esta sob o título: “A relação entre o homem e Deus no pensamento Medieval”, Dom Paulo fez a seguinte afirmação: “A História é a ‘marcha’ do Homem através dos tempos, sendo vista em duas dimensões: a Linear e a Cíclica” e, falando acerca da Idade Média, período este que perdurou por quase um milênio (476-1453 a.C.), salientou três características que a marcaram e que exercem grande influência nos dias atuais: 1ª.) a arte gótica, 2ª.) o surgimento da “divina comédia”, com Dante Alighieri e 3ª.) o nascimento de Santo Tomás de Aquino que, nas palavras de Dom Paulo, foi “o mais sábio dos Santos e o mais santo dos Sábios”.
Após sua Conferência, houve uma pausa para um delicioso café e, logo após, a palestra com o Mestre e Doutorando em Física, Gentil Dias de Morais Neto, sob o tema “As pseudociências e a Mecânica Quântica”. Ele afirmou que a Mecânica Quântica é um ramo fundamental da física com vasta aplicação. A teoria quântica fornece descrições precisas para muitos fenômenos previamente inexplicados, tais como a radiação de corpo negro e as órbitas estáveis do elétron. Os alicerces da mecânica quântica foram estabelecidos durante a primeira metade do século XX por Albert Einstein, Werner Heisenberg, Max Planck, Niels Bohr, Erwin Schrödinger, Richard Feynman e outros.
Foi, sem sombra de dúvidas, um dia proveitoso para todos e que dignificou, ainda mais, o nome de “nosso” INFISTA.
Ir. Rogério Dinato, agromonge.

sábado, 11 de setembro de 2010

Aurélio ganha nova versão com verbos como 'tuitar' e 'blogar'

No ano do seu centenário, Aurélio Buarque de Hollanda ganha uma edição mais ‘tecnológica’ do dicionário que popularizou seu nome entre os brasileiros. Entre os novos verbetes, palavras do mundo digital como ‘e-book’, ‘tablets’, ‘pop-up’.

A língua portuguesa ganhou ainda novos verbos, como ‘tuitar’ e ‘blogar’, além de substantivos como ‘fotolog’, ‘blue tooth’, ‘blue-ray disc’ e ‘blue-ray player’. Com as mudanças, a edição chega ao mercado 6% maior do que a anterior. Segundo a editora são mais três mil palavras da escrita contemporânea.

Ricardão no Aurélio
E por escrita contemporânea leia-se expressões e palavras que já estão na boca do povo, mas não haviam encontrado ainda um lugar nos livros, como ‘ricardão, ‘ sex shop’, 'botox', 'balada', ‘nerd’, ‘test drive’, ‘bullying’ e ‘chef’.

Os ecológicos também ganharam espaço com ‘ecotáxi’, ‘ecobag’ e ‘ecojoia’. ‘Flex’, ‘chororô’, ‘chocólatra’ e ‘pré-sal’ são outras palavras que foram adicionadas ao dicionário. E ‘band-aid’ foi ‘aportuguesado’ para ‘bandeide’.
Fonte: G1

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Política como instrumento de transformação social.

Presenciamos nessas últimas décadas um crescimento na conscientização do povo em relação à política brasileira. Sabemos também que tal crescimento ainda requer maior comprometimento, pois notamos que existe uma necessidade e uma ânsina popular em participar com maior vigor da política nacional. Talvez falte aqui incentivo para fomentar com maior vigor no povo a oportunidade de participar da transformação social de nosso país.
Vejo a Igreja Católica esse grande incentivador, multiplicador e formador de líderes que tenham capacidade de atuação junto aos excluídos de nossa sociedade. Percebemos esse comprometimento da Igreja, com as C.F que proporciona a todos a possibilidade de estudar e compreender os pontos cruciais desse mundo pós-moderno em que vivemos.
Diante dessa realidade, chamo atenção dos grupos de jovens, para participarem ou montarem grupos de estudos políticos para serem agentes multiplicadores em suas comunidades de origem. Abrir espaço para formação de agentes, com intelectuais competentes para aprofundamento nas questões como: origem da pobreza e miséria da sociedade brasileira; a má distribuição de renda; o analfabetismo como decorrência de um escola elitizada; moradia, saúde, como será tratado nesse último ponto na próxima Campanha da Fraternidade de 2011, entre outros problemas...
Precisamos da juventude, ativa e comprometida com a causa da justiça social, assim como Jesus esteve comprometido com os pobres. Precisamos sair do templo, buscar as ruas, vilas, bairros problemáticos e, mostrar a verdadeira face de Jesus.
As comunidades carentes de sua cidade, precisa ser ativada como núcleos de transformações, criando grupos com lideranças locais para serem sementes multiplicadoras comprometidas com aqueles que mais sofrem. Dessa forma, somente dessa forma, poderemos inaugurar uma política como instrumento não de campanhas, mas de transformação social.
Prof. Ms. Ulisses Abruzio

sábado, 28 de agosto de 2010

UM APELIDO DESAFORTUNADO!

Confira a crônica escrita pelo aluno do 2ºano, Paulo César:

A vida humana é um amálgama de situações: alegrias e tristezas, dissabores e contentamentos, seriedade e ludismo, turbação e sossego... Se pudéssemos enumerar os diferentes sucessos da vida, mesmo gravando-os numa infinidade de livros, não haveria espaço suficiente.
Todavia, aqui pretendo narrar um fato um tanto quanto inusitado, hilário e, principalmente, vexatório. Antes, porém, faço questão de recordar a opinião de uma professora sobre os apelidos; suas palavras ainda ressoam: “Nenhum apelido é bom”. Transcorridos vários meses desde a sábia sentença por ela proferida, pude verificar – e não da melhor forma, acreditem: ela estava certa.
Comecemos, pois. Desde meu primeiro ano do curso de filosofia – ano passado, portanto – devido ao grande número de afazeres e estudos, não há tempo a perder. Há que se aproveitar cada instante! Eu, particularmente, gosto de tudo o que é prático e funcional – e isso, inclusive, quando se trata de escolher um local para o corte de cabelo.
O cabeleireiro mais próximo do Seminário era (e ainda é) cognominado “Pombo” pelos seminaristas – e isso há muito tempo, sem que, entretanto, eu soubesse o que esses seres criativos queriam dizer. Jamais tive curiosidade (eis minha falta funesta) em saber o nome do “rapaz” ou de seu salão, o qual, mensal e despreocupadamente, frequentava.
Quanta ingenuidade! Quanta estultice! Numa agradável tarde de quinta-feira, lá fui eu procurar o tal “Pombo” para cortar o cabelo. Pequeno detalhe: ele lá não estava e eu, inocentemente, perguntei por ele à sua sócia (vou chamá-la assim). Só que, para tanto, servi-me do “belo” apelido, ao que ela acudiu: quem?! Respondi que não sabia ao certo, mas que alguns seminaristas chamavam-no assim.
Ainda sem saber o real significado do cognome, retornei depois de uma hora e, após me caírem alguns cabelos, minha “cara” – como se diz – também foi ao chão. Isso porque a referida sócia, na minha frente, disse ao “rapaz” que eu lhe procurara pelo apelido de “Pombo”. Vocês já meditaram – estimados leitores – acerca do voo dos pombos e sobre o que costumam derramar sobre a cabeça dos transeuntes? Eu ainda não estabelecera um elo entre pombos e cabeleireiros, e o que é pior: foi ele quem me explicou. Riam! Riam! Todos rimos também naquele instante e, depois, no Seminário, não houve quem não gargalhasse, ouvindo o meu relato.
Pela primeira vez, contudo, tive que lá regressar, no dia seguinte, a fim de corrigir algo que julguei necessário no corte. Chamem-me cara-lisa, cara-de-pau... Vocês têm razão! Mas não me importo. Nem ele se importou, embora tenha ficado claro, com meu retorno, que um “Pombo”, na véspera, cortara o meu cabelo.
Paulo César Travaglini

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Chegaram hoje as camisas do 3º Ano







Está aí! Depois de um tempinho a camisa do Terceiro ano ficou pronta.    











Ajude-nos a divulgar esse blog. Mais do que divulguar nossa "casa do saber", o INFISTA, você irá adquirir conhecimento e, divulgando, irá aprender a apreder, tornado-se um educador e formador de consciência.

Encerramento da SAP


 Em junho aconteceu a 1ª SAP, você já conferiu como foi a abertura, continuando um pouquinho de nossa história veja como foi importante e produtiva essa semana na vida acadêmica neste ano de 2010:
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No dia 24/6/10, encerrou-se a SAP (Semana de Apresentação de Pesquisas), na qual se apresentaram ao decorrer dessa semana a turma do 3º ano de filosofia do INFISTA com suas monografias de conclusão de curso. Os dois últimos membros dessa mesma turma a apresentar no presente dia foram o Daniel Antonio do Carmo e o Sidney Rodrigues, que é membro da Comunidade de Vida e Aliança Alfa e Ômega, fundada pelo Pe. Emílio Carlos Mancini na cidade de Matão.
               O primeiro a apresentar foi Daniel Antonio, que trabalhou Immanuel Kant, na obra Crítica da Razão Pura, buscando explicar a compreensão de Espaço e Tempo. Compuseram a banca examinadora: Ms. Fabrício Deffacci, Professor de TCC e Arguidor; Pe. José Carlos Frederice, Reitor do Seminário Maior; e Prof. Ms. Pe. Marcio Coelho, que foi o orientador desse trabalho.
               O segundo a apresentar foi Sidney Rodrigues, que apresentou o filósofo francês Jean-Paul Sartre, na obra O existencialismo é um humanismo. Estavam presentes alguns membros da Comunidade Alfa e Ômega. Os componentes da banca foram: Ms. Fabrício Deffacci, Professor de TCC e orientador do trabalho; Pe. José Carlos Frederice; Prof. Pe. Aymoré Saturnino Rocha Jr., como arguidor; e Pe. Emílio Carlos Mancini.
               Após as apresentações, Robson Camargo, representando sua turma de 3º ano, concluiu a semana com palavras de agradecimento ao Sr. Bispo Dom Paulo Sergio; à Prof. Ms. Diana Cury, diretora do INFISTA; ao Prof. Ms. Fabrício, professor de TCC; ao Pe. José Carlos, e a todos os presentes. Para finalizar a SAP, a Prof. Diana agradeceu a presença de todos, especialmente, à turma do 3º ano, que organizou toda essa semana de apresentações, destacando a seriedade acadêmica. Assim se encerrou o último dia da SAP, deixando bem nítida a seriedade que o INFISTA está adquirindo a cada dia.
               Ao final das apresentações, o aluno Daniel Antonio do Carmo redigiu um breve texto que sintetizava os assuntos pertinentes às pesquisas, lido pelo colega de turma, Robson Luiz Caramano de Camargo:
“Nessa semana filosófica aprendemos que a solução para nosso DESESPERO é acreditar num MESTRE INTERIOR, que não nos PUNE, mas nos VIGIA, afim de que sejamos SUJEITOS ESCLARECIDOS. Um certo CETICISMO às vezes é necessário para crermos melhor em Deus. Sendo assim, fizemos uma ótima ESCOLHA.”

Inauguração da Capela do INFISTA

Olá amigo (a), estamos colocando aqui um pouco de nossa história, em breve novos post, não deixe de comentar e deixar seu recado!
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Na ocasião, Dom Paulo Sérgio Machado anunciou os novos reitores do Seminário Propedêutico em Jaú e do próprio Seminário Maior João Paulo II em São Carlos.
No dia 27 de agosto de 2009, como parte das atividades do Ano Sacerdotal em nossa Diocese e da Semana Acadêmica, foi inaugurada a capela do Instituto de Filosofia Santo Tomás de Aquino. A celebração de inauguração contou, evidentemente, com a presença de nosso Bispo, Dom Paulo Sérgio, além de muitos padres que também nos prestigiaram. Foi um momento, inclusive, em que muitos deles puderam conhecer as dependências do Instituto e apreciar alguns painéis preparados pelos seminaristas, cujo teor informativo trouxe diversos dados sobre o INFISTA, desde os estudantes e o corpo docente, passando pelas áreas do conhecimento ali estudadas, até uma entrevista com Dom Paulo sobre a iniciativa e suas perspectivas futuras.
Ao início, a diretora de ensino do Instituto, Prof. Ms. Diana Cury, saudou e cumprimentou a todos os padres, professores e seminaristas e agradeceu a Deus pelos trabalhos ali desenvolvidos. Iniciando a celebração de inauguração, Dom Paulo falou das felizes coincidências com a data, tais como o encerramento do mês vocacional, o Ano Sacerdotal e a celebração das festas de Santa Mônica e Santo Agostinho. Disse ainda acerca da importância de se ter uma capela num instituto filosófico que é a casa de formação intelectual dos seminaristas, como um espaço que deve ser visitado amiúde, lembrando a todos que ali está presente Jesus.
Logo após a proclamação do Evangelho segundo São João, que nos falou do “Pão vivo descido do céu”, Dom Paulo fez uma breve reflexão. Começou explicando os fundamentos da formação presbiteral, a saber: primeiramente a formação humana, que não pode ser reduzida à simples afetividade, seguida pela formação comunitária, espiritual e pastoral, todas essas a serem trabalhadas nas Casas de Formação, que não são mais os antigos grandes seminários. O Instituto filosófico é a casa da formação intelectual, que está, em suas palavras, a serviço da formação sacerdotal integral. Citou ainda a nova encíclica do Papa Bento XVI, Caritas in veritate, e terminou comunicando algumas mudanças no clero, especialmente quanto ao novo reitor do Seminário Maior João Paulo II, Côn. Luiz Gonzaga Fechio, que assumirá no início de setembro, deixando o Propedêutico, em Jaú, sob a reitoria do Pe. André Cristiano Zacheu.
Continuando a celebração, foram feitas algumas preces e, em seguida, fez-se a entronização do Santíssimo Sacramento no tabernáculo da nova capela. Após a cerimônia, todos puderam visitar a capela recém-inaugurada e apreciar um delicioso coquetel.

SAP - Abertura da Semana de Apresentação de Pesquisas

“Um dia significativo e memorável.” Usando desta sentença tão forte e cheia de expressão, a Profª Ms. Diana Cury tomou a palavra e abriu, solenemente, a “Semana de Apresentação de Pesquisas”, agradecendo a presença e colaboração de todos os que se encontravam presentes nas dependências do INFISTA (Instituto de Filosofia Santo Tomás de Aquino).

Nosso Bispo, Dom Paulo Sérgio Machado, presença indelével ao evento, proferiu algumas palavras no que diz respeito ao reconhecimento do INFISTA pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) e da possível abertura de suas portas para os estudantes leigos, que ali desejarem cursar filosofia. Dom Paulo Sérgio afirmou que, em um curto espaço de tempo, o INFISTA se tornará o arquétipo referencial de nossa Diocese. Fez também uma alusão à época em que cursou as disciplinas filosóficas na PUC, na década de 60, em pleno regime ditatorial, “naquele período tão difícil e conturbado de nossa história...”.

Nesta ocasião, diga-se de passagem, foi nos apresentada a bandeira oficial do INFISTA, confeccionada por um dos estudantes.

Os professores que ali lecionam receberam amigavelmente o convite e compareceram prazerosos ao evento. Dentre eles, destacam-se: Prof. Ms. Pe. Marcio Coelho, Prof. Pe. Jorge Aparecido Nahra, Prof. Pe. Sandro Portella, Prof. Ms. Diác. Ulisses Abruzio, Prof. Ms. Marcelo Garcia Navarro, Prof. Ms. Rafael Gustavo de Souza, Prof. Ms. Fabrício Antonio Deffacci, Profª. Edna Apparecida Pellegrini e Profª. Izabel Gemma Loretti Novo. Padre José Carlos Frederice, na qualidade de reitor do Seminário Maior “João Paulo II”, Padre José Luiz Beltrame e Padre Marco Aurélio Peira Ruffino também marcaram presença, prestigiando o evento.

O Prof. Dr. Newton Lima Neto, ex-reitor da UFSCar (1992/96) e ex-prefeito de São Carlos (2001/04 e 2005/08) foi o conferencista convidado a abrilhantar a sessão. A sua conferência, intitulada “A importância da pesquisa e do pesquisar”, salientou o papel que a pesquisa científica exerce em nossos dias. Ele a definiu como sendo a busca do novo e da compreensão dos fenômenos naturais e das decorrentes transformações em nossas vidas. Dentre outras coisas, afirmou que, para uma instituição de ensino superior estar inserida na sociedade, é preciso galgar três degraus, a saber: o Ensino (Pós-Graduação; sendo que esta possui duas ramificações: o Mestrado e Doutorado e a Especialização), a Pesquisa e a Extensão (disseminação do conhecimento).

O Prof. Dr. Newton Lima Neto fez menção à importância da expansão e consolidação do Sistema Nacional de C, T & I (Ciência, Tecnologia e Inovação), que engloba a Ciência Tecnológica e a Inovação para o desenvolvimento social. Dentro do campo da educação, também falou, com satisfação, do crescente número de Mestres e Doutores titulados no Brasil e do fornecimento, pelo governo, de bolsas àqueles que desejarem o mestrado e o doutorado em suas carreiras.

Ao término de sua apresentação, Newton Lima, como os demais convidados, foi ovacionado. Recebeu os agradecimentos pela presença e, como singela oferta, um livro, intitulado “Os Doze Místicos Cristãos”, no qual Santo Tomás de Aquino, que, aliás, dá nome ao Instituto, é citado.FOTOS

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Formatura da Turma de Filosofia 2009

Aos 04 dias do mês de dezembro de 2009, às 19h30, no Santuário de Adoração São Pio X, realizou-se a Missa de Conclusão do Curso de Filosofia 2009 por parte de quatro seminaristas, a saber: Allan – Paróquia São João Evangelista de Ibaté, Anderson – Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio de Jaú, Marcelo – Comunidade Alfa e Ômega e Sérgio – Paróquia Santa Terezinha de Araraquara. Ouça a fala da Doutora Vera Alves Cepêda: