quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
FORMATURA DA FILOSOFIA 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
(Resenha) A Era das Revoluções - Capítulo 2: A Revolução Industrial
Prof. Ms Ulisses Abruzio
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Na Idade Média as heresias e principais Concílios
Orígenes: a relação entre filosofia e fé
A liberdade no interior da escravidão: a liberdade da consciência a partir da dialética hegeliana do senhor escravo, na obra Fenomenologia do Espírito
Por que filosofar? O pensamento filosófico na perspectiva socrática
A compreensão do Humano a partir de sua fisiologia na perspectiva de Nietzsche
alcançar a unificação e a modernização, além de possuir vários pensadores que se destacavam
na área filosófica. É neste contexto que nasce Friedrich Wilhelm Nietzsche, no ano de 1844, o
qual dedica grande parte de sua juventude aos estudos de filologia. Ao deixar o serviço
militar, torna-se professor na Universidade da Basileia, na Suíça. Neste período conhece o
músico Richard Wagner, que se tornaria seu amigo. Depois de escrever várias obras, encerra
com Ecce Homo, em 1888, sua lista bibliográfica, como um relato sobre seus escritos, e
resumo de seus pensamentos. Nela, Nietzsche conta sua vida, seus anseios e projetos na forma
de um desabafo, pois, nesse período, está à beira de um colapso físico e mental.
A partir da obra de Schopenhauer, O Mundo como Vontade e como Representação, a
filosofia nietzscheana desenvolve-se e toma grandes proporções ao romper com os
pensamentos dos séculos antecedentes. A denominada Filosofia do martelo, também,
posiciona-se, como uma das balizas para que nasça a filosofia contemporânea. Declara o fim,
a ausência ou a desobrigação de qualquer fundamento. Considerada como irracionalista, a
filosofia nietzscheana propõe uma tresvaloração de todos os valores, em que cada indivíduo
deve propor sua própria moral, sem depender de nenhuma lei suprema, seja esta
governamental ou divina.
Como fim do niilismo, que é a busca pelo nada, o décadent deixa esta posição cômoda
e reconhece: que é humano dotado de vontade de potência e possui a fisiologia como sua
única verdade. Portanto, não há necessidade de ocupar-se com coisas frívolas, que não se tem
como prová-las ou experimentá-las. A vida humana resume-se no eterno retorno desta vida
terrena, com tudo o que nela é inerente: as alegrias, as tristezas, as vitórias e as derrotas. Nos
altos e baixos da vida fisiológica e, agora, sem nenhuma ilusão transcendental, não resta outra
coisa, para o humano, senão aceitá-la e vivê-la com destemor, com amor fati.
Somente deste modo, o homem deixa a sua condição de subumano decadente e atinge
a estatura perfeita, do novo Humano proposto por Nietzsche, que é o Übermensch. Este, por
sua vez, ainda não é conhecido por ser um protótipo, ou seja, precisa ser sempre, a ânsia de
realização de todo ser humano.
Preparem-se!
Prof. Ms Ulisses Abruzio
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
SAFIL - 3º dia
Antes da abertura das apresentações, o Prof. Ms. Fabrício assertou que algo realmente inédito iniciara, e inferiu: “A ‘casa’ começa, agora, a conhecer o que será trabalhado nas próximas monografias”. Assim, os nove alunos compuseram a mesa e tiveram o tempo de dez minutos para cada exposição.
Seguiu-se, na ordem de apresentação, o tema do projeto monográfico do corpo discente: Paulo César Travaglini – A Ontologia da Relação em Martin Buber; Helder Emanoel da Silva – A Questão do Suicídio no Pensamento de Albert Camus; Vanderlei Vilela Francisco – A Civilização e o Aparecimento do Mal-Estar Humano, Sigmund Freud; Charles dos Reis – A Arte em Theodoro W. Adorno; William Rufato Botura – O Novo Espírito Científico Na Perspectiva de Gaston Bachelard; Lucas Michel dos Santos – Terapia Gramatical, Ludwig Wittgeinstein; Amauri Rezende de Andrade – Niilismo em Friedrich Nietzsche; Marcos Fabrício Campos – O Papel dos Intelectuais Orgânicos no Processo de Rompimento com a Hegemonia, Antonio Gramsci; e Cristóvão Cordeiro da Silva – A Reificação e Consciência do Proletariado em Georg Lukács.
Após o término das apresentações, deu-se espaço ao debatedor, Pe. José Carlos, que comentou todos os projetos, sugerindo-lhes a necessidade de manter e elevar o nível de reflexão, na busca de perspectivas desafiadoras. Salientou, ainda, a notoriedade de todos os temas abordados, uma vez que permeiam o mundo contemporâneo.
Iniciou-se às 10h20min, logo após um pequeno intervalo, a palestra “Literatura e Construção da Identidade – Algumas considerações acerca da pós-modernidade”, com a Prof. Dra. Sheila Pelegri de Sá, que possui Doutorado em Letras pela USP (Universidade de São Paulo), Mestrado em Estudos Literários pela UNESP (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho) e Graduação em Letras, também, pela UNESP.
Tratou-se, sobretudo, de uma elucidação da obra “Ensaio sobre a Cegueira”, do polêmico escritor português, falecido recentemente, José Saramago, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura. Nesta obra, escrita em 1998, uma epidemia de cegueira apodera-se da humanidade; deste modo, Saramago busca retratar os aspectos da natureza humana, como, por exemplo, o egoísmo, a crueldade e, principalmente, a crueza das relações humanas, a partir do momento em que não há um olhar fiscalizador.
Como bem definiu a Prof. Dra. Sheila, o gênero romântico é o mais bem sucedido meio em que se consegue trabalhar o sujeito, já que permite a identidade deste, seja essa identidade do sujeito do iluminismo, do sociológico ou do pós-moderno. A arte é tão somente o processo de representação da vida por meio do real.
Animados pelas apresentações, ainda em fase inicial, do projeto de pesquisa dos alunos do segundo ano, e, entusiasmados pela palestra final, os presentes sentiram-se agraciados por tão proveitosa manhã. Assim encerrou-se o terceiro dia da SAFIL.
Carlos Henrique dos S. Fernandes (1º ano de Filosofia)
terça-feira, 28 de setembro de 2010
SAFIL – Semana Acadêmica de Filosofia (27 de setembro de 2010)
Compuseram a mesa: Profª Ms. Diana Cury, Pe. José Carlos Frederice, Prof. Ms.Diác. Ulisses Abruzio e, como citado acima, nosso Bispo, Dom Paulo Sérgio Machado. Fizeram-se também presentes a Profª Edna Aparecida Pellegrini e o Prof. Ms. Marcelo Garcia Navarro.
Após a recitação dos respectivos hinos: o Nacional e o da cidade de São Carlos, foi-nos apresentada a “Bandeira do Infista” e a Profª Ms. Diana Cury, tomando a palavra, afirmou que “... A Semana de Filosofia é a demonstração de uma gestão participativa e compartilhada, pois o INFISTA firma-se na colaboração de todos. Esta será uma semana na qual refletiremos aquilo que estudamos e isso contribuirá com o ‘currículo’ acadêmico e cultural de todos”.
Em seguida, Dom Paulo proferiu as seguintes palavras: “Ser filósofo, assume, às vezes, uma conotação negativa. Mas essa imagem, com o tempo, vem dissolvendo-se, pois o filósofo busca o saber último, não se conformando com as verdades preestabelecidas e, por ser um ‘ser pensante’, o homem, com o uso da razão, busca a compreensão acerca do mundo. O verdadeiro filósofo deve ser um “Ser pensante’, relacionante e amigo da sabedoria”.
Ao iniciar a Conferência, esta sob o título: “A relação entre o homem e Deus no pensamento Medieval”, Dom Paulo fez a seguinte afirmação: “A História é a ‘marcha’ do Homem através dos tempos, sendo vista em duas dimensões: a Linear e a Cíclica” e, falando acerca da Idade Média, período este que perdurou por quase um milênio (476-1453 a.C.), salientou três características que a marcaram e que exercem grande influência nos dias atuais: 1ª.) a arte gótica, 2ª.) o surgimento da “divina comédia”, com Dante Alighieri e 3ª.) o nascimento de Santo Tomás de Aquino que, nas palavras de Dom Paulo, foi “o mais sábio dos Santos e o mais santo dos Sábios”.
Após sua Conferência, houve uma pausa para um delicioso café e, logo após, a palestra com o Mestre e Doutorando em Física, Gentil Dias de Morais Neto, sob o tema “As pseudociências e a Mecânica Quântica”. Ele afirmou que a Mecânica Quântica é um ramo fundamental da física com vasta aplicação. A teoria quântica fornece descrições precisas para muitos fenômenos previamente inexplicados, tais como a radiação de corpo negro e as órbitas estáveis do elétron. Os alicerces da mecânica quântica foram estabelecidos durante a primeira metade do século XX por Albert Einstein, Werner Heisenberg, Max Planck, Niels Bohr, Erwin Schrödinger, Richard Feynman e outros.
Foi, sem sombra de dúvidas, um dia proveitoso para todos e que dignificou, ainda mais, o nome de “nosso” INFISTA.
Ir. Rogério Dinato, agromonge.
sábado, 11 de setembro de 2010
Aurélio ganha nova versão com verbos como 'tuitar' e 'blogar'
A língua portuguesa ganhou ainda novos verbos, como ‘tuitar’ e ‘blogar’, além de substantivos como ‘fotolog’, ‘blue tooth’, ‘blue-ray disc’ e ‘blue-ray player’. Com as mudanças, a edição chega ao mercado 6% maior do que a anterior. Segundo a editora são mais três mil palavras da escrita contemporânea.
Ricardão no Aurélio
E por escrita contemporânea leia-se expressões e palavras que já estão na boca do povo, mas não haviam encontrado ainda um lugar nos livros, como ‘ricardão, ‘ sex shop’, 'botox', 'balada', ‘nerd’, ‘test drive’, ‘bullying’ e ‘chef’.
Os ecológicos também ganharam espaço com ‘ecotáxi’, ‘ecobag’ e ‘ecojoia’. ‘Flex’, ‘chororô’, ‘chocólatra’ e ‘pré-sal’ são outras palavras que foram adicionadas ao dicionário. E ‘band-aid’ foi ‘aportuguesado’ para ‘bandeide’.
Fonte: G1
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
A Política como instrumento de transformação social.
Vejo a Igreja Católica esse grande incentivador, multiplicador e formador de líderes que tenham capacidade de atuação junto aos excluídos de nossa sociedade. Percebemos esse comprometimento da Igreja, com as C.F que proporciona a todos a possibilidade de estudar e compreender os pontos cruciais desse mundo pós-moderno em que vivemos.
Diante dessa realidade, chamo atenção dos grupos de jovens, para participarem ou montarem grupos de estudos políticos para serem agentes multiplicadores em suas comunidades de origem. Abrir espaço para formação de agentes, com intelectuais competentes para aprofundamento nas questões como: origem da pobreza e miséria da sociedade brasileira; a má distribuição de renda; o analfabetismo como decorrência de um escola elitizada; moradia, saúde, como será tratado nesse último ponto na próxima Campanha da Fraternidade de 2011, entre outros problemas...
Precisamos da juventude, ativa e comprometida com a causa da justiça social, assim como Jesus esteve comprometido com os pobres. Precisamos sair do templo, buscar as ruas, vilas, bairros problemáticos e, mostrar a verdadeira face de Jesus.
As comunidades carentes de sua cidade, precisa ser ativada como núcleos de transformações, criando grupos com lideranças locais para serem sementes multiplicadoras comprometidas com aqueles que mais sofrem. Dessa forma, somente dessa forma, poderemos inaugurar uma política como instrumento não de campanhas, mas de transformação social.
Prof. Ms. Ulisses Abruzio
sábado, 28 de agosto de 2010
UM APELIDO DESAFORTUNADO!
A vida humana é um amálgama de situações: alegrias e tristezas, dissabores e contentamentos, seriedade e ludismo, turbação e sossego... Se pudéssemos enumerar os diferentes sucessos da vida, mesmo gravando-os numa infinidade de livros, não haveria espaço suficiente.
Todavia, aqui pretendo narrar um fato um tanto quanto inusitado, hilário e, principalmente, vexatório. Antes, porém, faço questão de recordar a opinião de uma professora sobre os apelidos; suas palavras ainda ressoam: “Nenhum apelido é bom”. Transcorridos vários meses desde a sábia sentença por ela proferida, pude verificar – e não da melhor forma, acreditem: ela estava certa.
Comecemos, pois. Desde meu primeiro ano do curso de filosofia – ano passado, portanto – devido ao grande número de afazeres e estudos, não há tempo a perder. Há que se aproveitar cada instante! Eu, particularmente, gosto de tudo o que é prático e funcional – e isso, inclusive, quando se trata de escolher um local para o corte de cabelo.
O cabeleireiro mais próximo do Seminário era (e ainda é) cognominado “Pombo” pelos seminaristas – e isso há muito tempo, sem que, entretanto, eu soubesse o que esses seres criativos queriam dizer. Jamais tive curiosidade (eis minha falta funesta) em saber o nome do “rapaz” ou de seu salão, o qual, mensal e despreocupadamente, frequentava.
Quanta ingenuidade! Quanta estultice! Numa agradável tarde de quinta-feira, lá fui eu procurar o tal “Pombo” para cortar o cabelo. Pequeno detalhe: ele lá não estava e eu, inocentemente, perguntei por ele à sua sócia (vou chamá-la assim). Só que, para tanto, servi-me do “belo” apelido, ao que ela acudiu: quem?! Respondi que não sabia ao certo, mas que alguns seminaristas chamavam-no assim.
Ainda sem saber o real significado do cognome, retornei depois de uma hora e, após me caírem alguns cabelos, minha “cara” – como se diz – também foi ao chão. Isso porque a referida sócia, na minha frente, disse ao “rapaz” que eu lhe procurara pelo apelido de “Pombo”. Vocês já meditaram – estimados leitores – acerca do voo dos pombos e sobre o que costumam derramar sobre a cabeça dos transeuntes? Eu ainda não estabelecera um elo entre pombos e cabeleireiros, e o que é pior: foi ele quem me explicou. Riam! Riam! Todos rimos também naquele instante e, depois, no Seminário, não houve quem não gargalhasse, ouvindo o meu relato.
Pela primeira vez, contudo, tive que lá regressar, no dia seguinte, a fim de corrigir algo que julguei necessário no corte. Chamem-me cara-lisa, cara-de-pau... Vocês têm razão! Mas não me importo. Nem ele se importou, embora tenha ficado claro, com meu retorno, que um “Pombo”, na véspera, cortara o meu cabelo.
Paulo César Travaglini
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Chegaram hoje as camisas do 3º Ano
Encerramento da SAP
Inauguração da Capela do INFISTA
SAP - Abertura da Semana de Apresentação de Pesquisas
Nosso Bispo, Dom Paulo Sérgio Machado, presença indelével ao evento, proferiu algumas palavras no que diz respeito ao reconhecimento do INFISTA pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) e da possível abertura de suas portas para os estudantes leigos, que ali desejarem cursar filosofia. Dom Paulo Sérgio afirmou que, em um curto espaço de tempo, o INFISTA se tornará o arquétipo referencial de nossa Diocese. Fez também uma alusão à época em que cursou as disciplinas filosóficas na PUC, na década de 60, em pleno regime ditatorial, “naquele período tão difícil e conturbado de nossa história...”.
Nesta ocasião, diga-se de passagem, foi nos apresentada a bandeira oficial do INFISTA, confeccionada por um dos estudantes.
Os professores que ali lecionam receberam amigavelmente o convite e compareceram prazerosos ao evento. Dentre eles, destacam-se: Prof. Ms. Pe. Marcio Coelho, Prof. Pe. Jorge Aparecido Nahra, Prof. Pe. Sandro Portella, Prof. Ms. Diác. Ulisses Abruzio, Prof. Ms. Marcelo Garcia Navarro, Prof. Ms. Rafael Gustavo de Souza, Prof. Ms. Fabrício Antonio Deffacci, Profª. Edna Apparecida Pellegrini e Profª. Izabel Gemma Loretti Novo. Padre José Carlos Frederice, na qualidade de reitor do Seminário Maior “João Paulo II”, Padre José Luiz Beltrame e Padre Marco Aurélio Peira Ruffino também marcaram presença, prestigiando o evento.
O Prof. Dr. Newton Lima Neto, ex-reitor da UFSCar (1992/96) e ex-prefeito de São Carlos (2001/04 e 2005/08) foi o conferencista convidado a abrilhantar a sessão. A sua conferência, intitulada “A importância da pesquisa e do pesquisar”, salientou o papel que a pesquisa científica exerce em nossos dias. Ele a definiu como sendo a busca do novo e da compreensão dos fenômenos naturais e das decorrentes transformações em nossas vidas. Dentre outras coisas, afirmou que, para uma instituição de ensino superior estar inserida na sociedade, é preciso galgar três degraus, a saber: o Ensino (Pós-Graduação; sendo que esta possui duas ramificações: o Mestrado e Doutorado e a Especialização), a Pesquisa e a Extensão (disseminação do conhecimento).
O Prof. Dr. Newton Lima Neto fez menção à importância da expansão e consolidação do Sistema Nacional de C, T & I (Ciência, Tecnologia e Inovação), que engloba a Ciência Tecnológica e a Inovação para o desenvolvimento social. Dentro do campo da educação, também falou, com satisfação, do crescente número de Mestres e Doutores titulados no Brasil e do fornecimento, pelo governo, de bolsas àqueles que desejarem o mestrado e o doutorado em suas carreiras.
Ao término de sua apresentação, Newton Lima, como os demais convidados, foi ovacionado. Recebeu os agradecimentos pela presença e, como singela oferta, um livro, intitulado “Os Doze Místicos Cristãos”, no qual Santo Tomás de Aquino, que, aliás, dá nome ao Instituto, é citado.FOTOS