segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Política como instrumento de transformação social.

Presenciamos nessas últimas décadas um crescimento na conscientização do povo em relação à política brasileira. Sabemos também que tal crescimento ainda requer maior comprometimento, pois notamos que existe uma necessidade e uma ânsina popular em participar com maior vigor da política nacional. Talvez falte aqui incentivo para fomentar com maior vigor no povo a oportunidade de participar da transformação social de nosso país.
Vejo a Igreja Católica esse grande incentivador, multiplicador e formador de líderes que tenham capacidade de atuação junto aos excluídos de nossa sociedade. Percebemos esse comprometimento da Igreja, com as C.F que proporciona a todos a possibilidade de estudar e compreender os pontos cruciais desse mundo pós-moderno em que vivemos.
Diante dessa realidade, chamo atenção dos grupos de jovens, para participarem ou montarem grupos de estudos políticos para serem agentes multiplicadores em suas comunidades de origem. Abrir espaço para formação de agentes, com intelectuais competentes para aprofundamento nas questões como: origem da pobreza e miséria da sociedade brasileira; a má distribuição de renda; o analfabetismo como decorrência de um escola elitizada; moradia, saúde, como será tratado nesse último ponto na próxima Campanha da Fraternidade de 2011, entre outros problemas...
Precisamos da juventude, ativa e comprometida com a causa da justiça social, assim como Jesus esteve comprometido com os pobres. Precisamos sair do templo, buscar as ruas, vilas, bairros problemáticos e, mostrar a verdadeira face de Jesus.
As comunidades carentes de sua cidade, precisa ser ativada como núcleos de transformações, criando grupos com lideranças locais para serem sementes multiplicadoras comprometidas com aqueles que mais sofrem. Dessa forma, somente dessa forma, poderemos inaugurar uma política como instrumento não de campanhas, mas de transformação social.
Prof. Ms. Ulisses Abruzio

sábado, 28 de agosto de 2010

UM APELIDO DESAFORTUNADO!

Confira a crônica escrita pelo aluno do 2ºano, Paulo César:

A vida humana é um amálgama de situações: alegrias e tristezas, dissabores e contentamentos, seriedade e ludismo, turbação e sossego... Se pudéssemos enumerar os diferentes sucessos da vida, mesmo gravando-os numa infinidade de livros, não haveria espaço suficiente.
Todavia, aqui pretendo narrar um fato um tanto quanto inusitado, hilário e, principalmente, vexatório. Antes, porém, faço questão de recordar a opinião de uma professora sobre os apelidos; suas palavras ainda ressoam: “Nenhum apelido é bom”. Transcorridos vários meses desde a sábia sentença por ela proferida, pude verificar – e não da melhor forma, acreditem: ela estava certa.
Comecemos, pois. Desde meu primeiro ano do curso de filosofia – ano passado, portanto – devido ao grande número de afazeres e estudos, não há tempo a perder. Há que se aproveitar cada instante! Eu, particularmente, gosto de tudo o que é prático e funcional – e isso, inclusive, quando se trata de escolher um local para o corte de cabelo.
O cabeleireiro mais próximo do Seminário era (e ainda é) cognominado “Pombo” pelos seminaristas – e isso há muito tempo, sem que, entretanto, eu soubesse o que esses seres criativos queriam dizer. Jamais tive curiosidade (eis minha falta funesta) em saber o nome do “rapaz” ou de seu salão, o qual, mensal e despreocupadamente, frequentava.
Quanta ingenuidade! Quanta estultice! Numa agradável tarde de quinta-feira, lá fui eu procurar o tal “Pombo” para cortar o cabelo. Pequeno detalhe: ele lá não estava e eu, inocentemente, perguntei por ele à sua sócia (vou chamá-la assim). Só que, para tanto, servi-me do “belo” apelido, ao que ela acudiu: quem?! Respondi que não sabia ao certo, mas que alguns seminaristas chamavam-no assim.
Ainda sem saber o real significado do cognome, retornei depois de uma hora e, após me caírem alguns cabelos, minha “cara” – como se diz – também foi ao chão. Isso porque a referida sócia, na minha frente, disse ao “rapaz” que eu lhe procurara pelo apelido de “Pombo”. Vocês já meditaram – estimados leitores – acerca do voo dos pombos e sobre o que costumam derramar sobre a cabeça dos transeuntes? Eu ainda não estabelecera um elo entre pombos e cabeleireiros, e o que é pior: foi ele quem me explicou. Riam! Riam! Todos rimos também naquele instante e, depois, no Seminário, não houve quem não gargalhasse, ouvindo o meu relato.
Pela primeira vez, contudo, tive que lá regressar, no dia seguinte, a fim de corrigir algo que julguei necessário no corte. Chamem-me cara-lisa, cara-de-pau... Vocês têm razão! Mas não me importo. Nem ele se importou, embora tenha ficado claro, com meu retorno, que um “Pombo”, na véspera, cortara o meu cabelo.
Paulo César Travaglini

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Chegaram hoje as camisas do 3º Ano







Está aí! Depois de um tempinho a camisa do Terceiro ano ficou pronta.    











Ajude-nos a divulgar esse blog. Mais do que divulguar nossa "casa do saber", o INFISTA, você irá adquirir conhecimento e, divulgando, irá aprender a apreder, tornado-se um educador e formador de consciência.

Encerramento da SAP


 Em junho aconteceu a 1ª SAP, você já conferiu como foi a abertura, continuando um pouquinho de nossa história veja como foi importante e produtiva essa semana na vida acadêmica neste ano de 2010:
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No dia 24/6/10, encerrou-se a SAP (Semana de Apresentação de Pesquisas), na qual se apresentaram ao decorrer dessa semana a turma do 3º ano de filosofia do INFISTA com suas monografias de conclusão de curso. Os dois últimos membros dessa mesma turma a apresentar no presente dia foram o Daniel Antonio do Carmo e o Sidney Rodrigues, que é membro da Comunidade de Vida e Aliança Alfa e Ômega, fundada pelo Pe. Emílio Carlos Mancini na cidade de Matão.
               O primeiro a apresentar foi Daniel Antonio, que trabalhou Immanuel Kant, na obra Crítica da Razão Pura, buscando explicar a compreensão de Espaço e Tempo. Compuseram a banca examinadora: Ms. Fabrício Deffacci, Professor de TCC e Arguidor; Pe. José Carlos Frederice, Reitor do Seminário Maior; e Prof. Ms. Pe. Marcio Coelho, que foi o orientador desse trabalho.
               O segundo a apresentar foi Sidney Rodrigues, que apresentou o filósofo francês Jean-Paul Sartre, na obra O existencialismo é um humanismo. Estavam presentes alguns membros da Comunidade Alfa e Ômega. Os componentes da banca foram: Ms. Fabrício Deffacci, Professor de TCC e orientador do trabalho; Pe. José Carlos Frederice; Prof. Pe. Aymoré Saturnino Rocha Jr., como arguidor; e Pe. Emílio Carlos Mancini.
               Após as apresentações, Robson Camargo, representando sua turma de 3º ano, concluiu a semana com palavras de agradecimento ao Sr. Bispo Dom Paulo Sergio; à Prof. Ms. Diana Cury, diretora do INFISTA; ao Prof. Ms. Fabrício, professor de TCC; ao Pe. José Carlos, e a todos os presentes. Para finalizar a SAP, a Prof. Diana agradeceu a presença de todos, especialmente, à turma do 3º ano, que organizou toda essa semana de apresentações, destacando a seriedade acadêmica. Assim se encerrou o último dia da SAP, deixando bem nítida a seriedade que o INFISTA está adquirindo a cada dia.
               Ao final das apresentações, o aluno Daniel Antonio do Carmo redigiu um breve texto que sintetizava os assuntos pertinentes às pesquisas, lido pelo colega de turma, Robson Luiz Caramano de Camargo:
“Nessa semana filosófica aprendemos que a solução para nosso DESESPERO é acreditar num MESTRE INTERIOR, que não nos PUNE, mas nos VIGIA, afim de que sejamos SUJEITOS ESCLARECIDOS. Um certo CETICISMO às vezes é necessário para crermos melhor em Deus. Sendo assim, fizemos uma ótima ESCOLHA.”

Inauguração da Capela do INFISTA

Olá amigo (a), estamos colocando aqui um pouco de nossa história, em breve novos post, não deixe de comentar e deixar seu recado!
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Na ocasião, Dom Paulo Sérgio Machado anunciou os novos reitores do Seminário Propedêutico em Jaú e do próprio Seminário Maior João Paulo II em São Carlos.
No dia 27 de agosto de 2009, como parte das atividades do Ano Sacerdotal em nossa Diocese e da Semana Acadêmica, foi inaugurada a capela do Instituto de Filosofia Santo Tomás de Aquino. A celebração de inauguração contou, evidentemente, com a presença de nosso Bispo, Dom Paulo Sérgio, além de muitos padres que também nos prestigiaram. Foi um momento, inclusive, em que muitos deles puderam conhecer as dependências do Instituto e apreciar alguns painéis preparados pelos seminaristas, cujo teor informativo trouxe diversos dados sobre o INFISTA, desde os estudantes e o corpo docente, passando pelas áreas do conhecimento ali estudadas, até uma entrevista com Dom Paulo sobre a iniciativa e suas perspectivas futuras.
Ao início, a diretora de ensino do Instituto, Prof. Ms. Diana Cury, saudou e cumprimentou a todos os padres, professores e seminaristas e agradeceu a Deus pelos trabalhos ali desenvolvidos. Iniciando a celebração de inauguração, Dom Paulo falou das felizes coincidências com a data, tais como o encerramento do mês vocacional, o Ano Sacerdotal e a celebração das festas de Santa Mônica e Santo Agostinho. Disse ainda acerca da importância de se ter uma capela num instituto filosófico que é a casa de formação intelectual dos seminaristas, como um espaço que deve ser visitado amiúde, lembrando a todos que ali está presente Jesus.
Logo após a proclamação do Evangelho segundo São João, que nos falou do “Pão vivo descido do céu”, Dom Paulo fez uma breve reflexão. Começou explicando os fundamentos da formação presbiteral, a saber: primeiramente a formação humana, que não pode ser reduzida à simples afetividade, seguida pela formação comunitária, espiritual e pastoral, todas essas a serem trabalhadas nas Casas de Formação, que não são mais os antigos grandes seminários. O Instituto filosófico é a casa da formação intelectual, que está, em suas palavras, a serviço da formação sacerdotal integral. Citou ainda a nova encíclica do Papa Bento XVI, Caritas in veritate, e terminou comunicando algumas mudanças no clero, especialmente quanto ao novo reitor do Seminário Maior João Paulo II, Côn. Luiz Gonzaga Fechio, que assumirá no início de setembro, deixando o Propedêutico, em Jaú, sob a reitoria do Pe. André Cristiano Zacheu.
Continuando a celebração, foram feitas algumas preces e, em seguida, fez-se a entronização do Santíssimo Sacramento no tabernáculo da nova capela. Após a cerimônia, todos puderam visitar a capela recém-inaugurada e apreciar um delicioso coquetel.

SAP - Abertura da Semana de Apresentação de Pesquisas

“Um dia significativo e memorável.” Usando desta sentença tão forte e cheia de expressão, a Profª Ms. Diana Cury tomou a palavra e abriu, solenemente, a “Semana de Apresentação de Pesquisas”, agradecendo a presença e colaboração de todos os que se encontravam presentes nas dependências do INFISTA (Instituto de Filosofia Santo Tomás de Aquino).

Nosso Bispo, Dom Paulo Sérgio Machado, presença indelével ao evento, proferiu algumas palavras no que diz respeito ao reconhecimento do INFISTA pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) e da possível abertura de suas portas para os estudantes leigos, que ali desejarem cursar filosofia. Dom Paulo Sérgio afirmou que, em um curto espaço de tempo, o INFISTA se tornará o arquétipo referencial de nossa Diocese. Fez também uma alusão à época em que cursou as disciplinas filosóficas na PUC, na década de 60, em pleno regime ditatorial, “naquele período tão difícil e conturbado de nossa história...”.

Nesta ocasião, diga-se de passagem, foi nos apresentada a bandeira oficial do INFISTA, confeccionada por um dos estudantes.

Os professores que ali lecionam receberam amigavelmente o convite e compareceram prazerosos ao evento. Dentre eles, destacam-se: Prof. Ms. Pe. Marcio Coelho, Prof. Pe. Jorge Aparecido Nahra, Prof. Pe. Sandro Portella, Prof. Ms. Diác. Ulisses Abruzio, Prof. Ms. Marcelo Garcia Navarro, Prof. Ms. Rafael Gustavo de Souza, Prof. Ms. Fabrício Antonio Deffacci, Profª. Edna Apparecida Pellegrini e Profª. Izabel Gemma Loretti Novo. Padre José Carlos Frederice, na qualidade de reitor do Seminário Maior “João Paulo II”, Padre José Luiz Beltrame e Padre Marco Aurélio Peira Ruffino também marcaram presença, prestigiando o evento.

O Prof. Dr. Newton Lima Neto, ex-reitor da UFSCar (1992/96) e ex-prefeito de São Carlos (2001/04 e 2005/08) foi o conferencista convidado a abrilhantar a sessão. A sua conferência, intitulada “A importância da pesquisa e do pesquisar”, salientou o papel que a pesquisa científica exerce em nossos dias. Ele a definiu como sendo a busca do novo e da compreensão dos fenômenos naturais e das decorrentes transformações em nossas vidas. Dentre outras coisas, afirmou que, para uma instituição de ensino superior estar inserida na sociedade, é preciso galgar três degraus, a saber: o Ensino (Pós-Graduação; sendo que esta possui duas ramificações: o Mestrado e Doutorado e a Especialização), a Pesquisa e a Extensão (disseminação do conhecimento).

O Prof. Dr. Newton Lima Neto fez menção à importância da expansão e consolidação do Sistema Nacional de C, T & I (Ciência, Tecnologia e Inovação), que engloba a Ciência Tecnológica e a Inovação para o desenvolvimento social. Dentro do campo da educação, também falou, com satisfação, do crescente número de Mestres e Doutores titulados no Brasil e do fornecimento, pelo governo, de bolsas àqueles que desejarem o mestrado e o doutorado em suas carreiras.

Ao término de sua apresentação, Newton Lima, como os demais convidados, foi ovacionado. Recebeu os agradecimentos pela presença e, como singela oferta, um livro, intitulado “Os Doze Místicos Cristãos”, no qual Santo Tomás de Aquino, que, aliás, dá nome ao Instituto, é citado.FOTOS